quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Esperança




Definitivamente, ainda sei muito pouco sobre a graça de Deus.

E definitivamente o céu não é aqui....mesmo !

Aqui não tem galardão nem ruas de ouro. É como diz o “Batata” que trabalha aqui comigo na empresa: “É sem massagem”

To dizendo isso porque faz uns dias que terminei de ler o livro “O Enigma da Graça” do Caio. É uma narrativa no livro de Jó, vale a pena, eu recomendo.

Bom, se não engolia a pregação do "deus utilitarista da teologia da prosperidade” agora então...piorou.

O fato é que me pus a pensar em como o sofrimento em nossa vida precisa antes de tudo ser um pedagogo e não um coveiro.

E durante as aulas que o sofrimento nos dá, é bom perceber a boa mão de Deus alentando nossa alma cansada.

De fato há dores na alma, dores que nos encolhem, que doem mais do que ter a carne fustigada pela doença, como no caso do personagem do livro, Jó.

A vida do apóstolo Paulo também foi...assim...”Sem massagem”!

O cara teve uma vida superlativa, pregador incomum, teólogo incomparável, plantador de igrejas sem paralelos.

Viu coisas indescritíveis do céu. Mas foi açoitado, preso, algemado, degolado.



Tombou como mártir.

Olha só a lista :

• Foi perseguido em Damasco;


• Foi rejeitado em Jerusalém;


• Foi esquecido em Tarso;


• Foi apedrejado em Listra;


• Foi açoitado e preso em Filipos;


• Foi escorraçado de Tessalônica e Beréia;


• Foi chamado de tagarela em Atenas;


• Foi chamado de impostor em Corinto;


• Foi duramente atacado em Éfeso;


• Foi preso em Jerusalém;


• Foi acusado em Cesaréia;


• Foi vítima de naufrágio indo para Roma;


• Foi picado por uma serpente em Malta


• Foi preso e degolado em Roma.


• Ele disse para a igreja da Galácia: “Eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gl 6:17). Ele falou de lutas por dentro e temores por fora. Ele falou de trabalhos, prisões, açoites, perigos de morte, fustigado com varas, apedrejado, naufrágio, fome, sede, nudez, preocupação com todas as igrejas.



Sem querer chover no molhado, mas o que quero dizer é que ninguém sabe as razões de nada nessa vida. Nossas melhores percepções, por mais piedosas que sejam, não passam de meras suposições.

O lance é não esquecer que nosso sofrimento não é sinal de que estamos longe de Deus.


Que bom que Ele é presente, e sempre traz “presentes” de paz aos corações aflitos.




Isso me traz esperança.

Um comentário:

Giovana Savazzi disse...

Esperança, aquela q nos re-ergue das cinzas, como o Fênix.
É sentir que o futuro ainda pode guardar belas e boas surpresas.
É saber que se tudo tem um fim. Isso há de ser verdade.