Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. (Jo 21, 3)
Assim, Pedro e seus amigos, sem perceber, voltam ao local onde o viram pela primeira vez, o mar de Tiberíades.
Assim, Pedro e seus amigos, sem perceber, voltam ao local onde o viram pela primeira vez, o mar de Tiberíades.
Ali estavam as coisas que eles, um dia, haviam deixado para trás.
Ali estava a "normalidade", o descanso, a realidade, o acordar de um longo sono — estaca zero.
"Vou pescar" pode ser a atitude de muita gente boa de Deus, que tá exausta.
Muitos guerreiros de primeira linha, que, por algum motivo, se ferem e se perdem na escaramuça da luta cristã.
Mas o texto mostra que não pescaram nada naquela noite.
Que maré! Nada dá certo! Uma boa pescaria, agora, seria tão bom para o ânimo, para o ego, para o recomeço. Mais... nada!
Na verdade, não há como voltar às redes.
Não somos mais os mesmos.
Nossa história não nos permite voltar a ser simples pescadores: pobres, anônimos e... felizes!
Frustrado com o insucesso, Pedro nem percebe aquele que chega na praia, para lhe confirmar os pensamentos:
"Pedro, você me ama? Então essas redes não fazem mais parte do seu mundo. Ficaram para trás.
Vem, pastoreia as minhas ovelhas".
Um comentário:
Mas às vezes dá muuuita vontade de pescar de novo, rsrsrsrs...
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