O Pr. José Antonio foi uma figura, um presente de Deus que passou pela minha vida.
Ele e sua esposa a diaconisa Savan.
Foram pais pra mim quando eu era um iniciante e inexperiente missionário no sul do país. Foram acredito que os anos mais dificeis e sofridos de minha vida, mas o pr. Zé Antonio estava lá. Me sentia protegido quando estava na casa dele.
Quantas histórias escutei daquele sábio homem, quantas risadas davamos juntos debaixo das árvores de seu quintal, eu escutava e aprendia com os milagres que Deus realizou na vida e vasto ministério daquele anonimo de Deus.
Com a idade avançada e debilitado pela sua doença, o via como um dos homens mais cheios de juventude que conheci.
Rimos muito de uma de suas histórias.
Ele conta que uma vez se perdeu no mato indo visitar uma casa de irmãos da igreja no interiorzão do Paraná, e acabou sendo perseguido por um boi bravo, no meio da fuga foi se cortando todo pelo mato, perdeu sua pasta de pastor (artigo indispensável aos pastores “da antiga”) e acabou caindo num buraco. Depois de muito tempo chegou a casa da tal familia todo esfolado e mal foi convidado a entrar. É rir pra não chorar.
Quando ele contava com toda sua sonoplastia a história se tornava maior ainda.
O homem deu a vida pela causa de Cristo.
Nunca almejou os holofotes igrejeiros, nem se contaminou pela política eclesiástica.
Um verdadeiro sobrevivente.
Foi mal tratado e injustiçado pela sua liderança inúmeras vezes. Foi perseguido, ficou só, foi traído, passou fome, mas criou seus filhos mesmo com o salário miserável pago pela igreja.
Esquecido e deixado de lado por homens burocratas da fé dos quais sinto profundo desprezo e ojeriza.
Mas foi muito amado por seu Deus a quem escolheu servir, por suas ovelhas e também por mim, um aprendiz.
Hoje entendi que não fui pra aquela igreja pra iniciar meu ministério em minha pimeira igreja como lider titular . Fui lá pra sentar debaixo daquela árvore e escutar o pr. José Antonio.
Achava engraçado como ele respondia as pessoas que o chamavam de “pastorzinho” com certo tom de deboche por sua limitação fisica ocasionado por uma rara doença que o impediu de crescer.
Ele dizia:
-Pastorzinho é seu narizinho !
Ele nã gostava muito dessa foto, dizia que ficava parecendo faróis de caminhão com esses óculos..
Fica aqui minha homenagem simples.
Tenho saudades desse gigante de Deus, espero um dia alcançar o tamanho de sua nobreza e fidelidade aos propósitos de Deus.
Pr. José Antonio, tenho saudades, queria ser pelo menos um pouco como você mano !
Te conhecer foi pura graça de Deus pra mim.
Ele e sua esposa a diaconisa Savan.
Foram pais pra mim quando eu era um iniciante e inexperiente missionário no sul do país. Foram acredito que os anos mais dificeis e sofridos de minha vida, mas o pr. Zé Antonio estava lá. Me sentia protegido quando estava na casa dele.
Quantas histórias escutei daquele sábio homem, quantas risadas davamos juntos debaixo das árvores de seu quintal, eu escutava e aprendia com os milagres que Deus realizou na vida e vasto ministério daquele anonimo de Deus.
Com a idade avançada e debilitado pela sua doença, o via como um dos homens mais cheios de juventude que conheci.
Rimos muito de uma de suas histórias.
Ele conta que uma vez se perdeu no mato indo visitar uma casa de irmãos da igreja no interiorzão do Paraná, e acabou sendo perseguido por um boi bravo, no meio da fuga foi se cortando todo pelo mato, perdeu sua pasta de pastor (artigo indispensável aos pastores “da antiga”) e acabou caindo num buraco. Depois de muito tempo chegou a casa da tal familia todo esfolado e mal foi convidado a entrar. É rir pra não chorar.
Quando ele contava com toda sua sonoplastia a história se tornava maior ainda.
O homem deu a vida pela causa de Cristo.
Nunca almejou os holofotes igrejeiros, nem se contaminou pela política eclesiástica.
Um verdadeiro sobrevivente.
Foi mal tratado e injustiçado pela sua liderança inúmeras vezes. Foi perseguido, ficou só, foi traído, passou fome, mas criou seus filhos mesmo com o salário miserável pago pela igreja.
Esquecido e deixado de lado por homens burocratas da fé dos quais sinto profundo desprezo e ojeriza.
Mas foi muito amado por seu Deus a quem escolheu servir, por suas ovelhas e também por mim, um aprendiz.
Hoje entendi que não fui pra aquela igreja pra iniciar meu ministério em minha pimeira igreja como lider titular . Fui lá pra sentar debaixo daquela árvore e escutar o pr. José Antonio.
Achava engraçado como ele respondia as pessoas que o chamavam de “pastorzinho” com certo tom de deboche por sua limitação fisica ocasionado por uma rara doença que o impediu de crescer.
Ele dizia:
-Pastorzinho é seu narizinho !
Ele nã gostava muito dessa foto, dizia que ficava parecendo faróis de caminhão com esses óculos..
Fica aqui minha homenagem simples.
Tenho saudades desse gigante de Deus, espero um dia alcançar o tamanho de sua nobreza e fidelidade aos propósitos de Deus.
Pr. José Antonio, tenho saudades, queria ser pelo menos um pouco como você mano !
Te conhecer foi pura graça de Deus pra mim.
Um comentário:
Que blog massa!
Procurando um texto de Frei Beto, o tal Amós e Nós que me constrange a anos ao ler, achei vc aqui.
Visite-nos
Abraços,
Lucas
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