Minha filhinha não sabe de nada a meu respeito.
Para ela eu nasci faz quase cinco anos. Ela me viu crescer. Estou crescendo para ela o tempo todo, tanto mais...quanto nos vamos conhecendo...ela e eu. Ela é minha filha. Temos que nos conhecer.
Ela me “sabe” desde que começou a “abrir os olhos”...já me buscava em toda dificuldade...já sentia que o peito sobre o qual dormia....só podia ser proteção pra ela. Ela tem que me conhecer e eu a ela... Temos a vida toda...e espero que seja longa.
Como é doce o olhar do pai pra ela.
A cada dia percebo que poucos pais são tão beijoqueiros, afetivos, atenciosos e apaixonados como eu sei que sou.
Sei que parte do chamego é culpa de não poder dar toda a atenção que eu queria. Sei que um dia ela dirá que fui um bom pai, mas acredito estar ainda muito aquém, e os padrões são meus...não dela!
Hoje...eu amo minha filha como nunca. Com vontade de ser melhor... Creio que é por essa razão que estou me tornando um bom pai a cada dia ao invés de ser apenas um pai bom.
Meus Deus! Como é vaidosa! Cheia de opniões. Só que agora eu “saco” ela. Viajo junto...sinto o “baratinho” que rola na cabecinha dela.
Eu corria muito... Era muito beijo e afeto e afago...mas as mãos que afagavam a cabecinha dela tinham os olhos e os ouvidos alugados por alguém que falava, perguntava e aguardava uma “solução”. Sempre havia alguém... tarefas igrejeiras intermináveis Bem, os tempos mudaram.
A atenção tem que ser para ela. Os outros que esperem. Ela tem o direito acumulado de quem sempre esperou tudo acabar para chegar a vez dela.
Com ela...agora...nada é assim. Então, tenho que não só parar, mas também “entrar” no problema, na proposta, na brincadeira ou na solução—tudo isto não “para” ela, mas “com” ela...e sem distrações!
Com ela estou aprendendo que ainda posso, além de ser um pai que dizem ser bom, tornar-me, para mim mesmo, um bom pai.
Naquela correria de igreja sobraria tempo apenas para o pai bom, não para o bom pai.
O pai bom precisa ser bom. O bom pai...além de ser bom...precisa de tempo...e, sobretudo, de disposição para viajar junto...brincar nas casinhas da alma de cada um dos filhos.
Logo mais a Manú e a Clara vão chegar e participar da brincadeira também. E isso tudo começa como brincadeira na casinha de meu próprio coração. O pai bom pode ser um homem. O bom pai...tem que, além de homem...ser também criança. Assim, o papai pode crescer como pai.
A Babí trouxe a pedagogia...e o Pai do céu trouxe o tempo. Não tenho tido o tempo que gostaria de ter com ela, mas ainda dá tempo, tudo está no começo.
Há redenção em tudo!
Para ela eu nasci faz quase cinco anos. Ela me viu crescer. Estou crescendo para ela o tempo todo, tanto mais...quanto nos vamos conhecendo...ela e eu. Ela é minha filha. Temos que nos conhecer.
Ela me “sabe” desde que começou a “abrir os olhos”...já me buscava em toda dificuldade...já sentia que o peito sobre o qual dormia....só podia ser proteção pra ela. Ela tem que me conhecer e eu a ela... Temos a vida toda...e espero que seja longa.
Como é doce o olhar do pai pra ela.
A cada dia percebo que poucos pais são tão beijoqueiros, afetivos, atenciosos e apaixonados como eu sei que sou.
Sei que parte do chamego é culpa de não poder dar toda a atenção que eu queria. Sei que um dia ela dirá que fui um bom pai, mas acredito estar ainda muito aquém, e os padrões são meus...não dela!
Hoje...eu amo minha filha como nunca. Com vontade de ser melhor... Creio que é por essa razão que estou me tornando um bom pai a cada dia ao invés de ser apenas um pai bom.
Meus Deus! Como é vaidosa! Cheia de opniões. Só que agora eu “saco” ela. Viajo junto...sinto o “baratinho” que rola na cabecinha dela.
Eu corria muito... Era muito beijo e afeto e afago...mas as mãos que afagavam a cabecinha dela tinham os olhos e os ouvidos alugados por alguém que falava, perguntava e aguardava uma “solução”. Sempre havia alguém... tarefas igrejeiras intermináveis Bem, os tempos mudaram.
A atenção tem que ser para ela. Os outros que esperem. Ela tem o direito acumulado de quem sempre esperou tudo acabar para chegar a vez dela.
Com ela...agora...nada é assim. Então, tenho que não só parar, mas também “entrar” no problema, na proposta, na brincadeira ou na solução—tudo isto não “para” ela, mas “com” ela...e sem distrações!
Com ela estou aprendendo que ainda posso, além de ser um pai que dizem ser bom, tornar-me, para mim mesmo, um bom pai.
Naquela correria de igreja sobraria tempo apenas para o pai bom, não para o bom pai.
O pai bom precisa ser bom. O bom pai...além de ser bom...precisa de tempo...e, sobretudo, de disposição para viajar junto...brincar nas casinhas da alma de cada um dos filhos.
Logo mais a Manú e a Clara vão chegar e participar da brincadeira também. E isso tudo começa como brincadeira na casinha de meu próprio coração. O pai bom pode ser um homem. O bom pai...tem que, além de homem...ser também criança. Assim, o papai pode crescer como pai.
A Babí trouxe a pedagogia...e o Pai do céu trouxe o tempo. Não tenho tido o tempo que gostaria de ter com ela, mas ainda dá tempo, tudo está no começo.
Há redenção em tudo!
4 comentários:
Grande amigo Daniel,
Ainda não faço idéia do que seja realmente ser Pai, mas acredito que dentre muitas coisas neste mundo esta sim deva ser maravilhosa, não só pela maravilha da vida mas sim pela grandeza em poder cuidar de uma, afinal muitas vezes acamos fazendo o papel de Deus pois muito embora não cheguemos nem aos pés do grande e Poderoso Pai Celestial, para uma simples criança somos nós os Pais ou como eu um futuro pai, rs. á quem elas buscam auxilío na hora de uma necessidade o mais engraçado de tudo é que exatamente como Deus nós muitas vezes temos que dizer sim ou não afinal sabemos o que é realmente importante na vida delas.
Tenha certeza que em meio á tribulações vc tbm tem um pai á quem recorrer e assim como vc mencionou no texto vc tem tem um peio ao qual se achegar vc tem todo o direito de ter a atenção voltada para tí, e o mais importante não se esqueça nunca, vc tbm tem um Pai e pode apostar que é um BOM PAI!!! afinal vc é Filho de Deus.
Dani... sem querer ser arrogante, mas... sei exatamente do que esta falando.
Vivi e vivo coisas assim.
Bem vindo ao clubinho, onde sei, que você tem uma cadeira especial.
Alma combina com filho e se perfuma com "filhas".
Daniel, obrigado pelo comentário no meu blog. Sempre que possível, passe por lá.
Não consegui enviar esta msg pro seu e-mail, então a deixo aqui.
Vou inserir o link do seu Blog no meu blog, OK?
Abraço.
Saudações Cristãs
esquinadafe.blogspot.com
Não basta ser pai, tem que ser BOM!
Ótimo texto. É realmente um desafio, uma viagem e um aprendizado criar um filho.
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