domingo, 29 de março de 2009

Nada do que foi será ...





Pra quem teve a infância na igreja como eu, deve lembrar de momentos parecidos com esses, onde sempre nos finais de cultos e programações a molecada se esbaldava com ki-suco e pão com carne louca.

As vezes chego a pensar que quem viveu essas coisas foi um “outro eu”.

Entende o que quero dizer ?

Tipo, parece que faz tanto tempo, que foi em outra vida.

No passado deixamos rastros felizes, mas tambem manchas, e dores.

Geralmente isso acontece quando nossa memória exerce a cruel função que lhe é pertinente e traz a tona os rastros que deixamos em nossa história.


Bom seria se não lembrássemos desse nosso outro eu e essa nossa outra vida onde tínhamos um rosto estranho se comparado com nosso eu atual.


Mas a memória não deixa.

Ela coloca diante de nós uma vida vivida, um eu que se foi, e um rosto que não queremos sequer ver.

A memória do que fui ontem estraga a magia do ser que sou hoje.


Pelo rastro se conhece o animal, assim a memória é o rastro que deixamos no chão.

Brigas de casais, por exemplo, são verdadeiros exercícios de memória.

Dizem que brigam por isso ou por aquilo.

Mentira, brigam mesmo é pelos rastros.

Invocam os rastros, aquilo que fomos ontem, a vida passada.

Carencias, neurose,temores e envolvimentos do passado sào como verdugos.

Estou escrevendo isso porque ja me senti assim.
Hoje, não mais!!

Como é bom ser atingido pela da graça.
Ela cura nossa neuras e enfermidades da psiquê !
Tira o fardo de culpa e cobranças.

Hoje sou livre.

Thank You Lord, Im free at last!!

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